As medidas de eliminação e controle de risco aplicáveis aos processos e ambientes de trabalho serão sempre mais eficientes se abrangerem o coletivo de trabalhadores da empresa ou estabelecimento.

Questionar as velhas maneiras consagradas de fazer as coisas, se elas envolverem riscos. As condições em que um trabalho é executado podem ter sido consideradas adequadas quando de sua concepção, mas podem ser hoje inaceitáveis.

Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, deve-se considerar a redução dos riscos de acordo com a seguinte hierarquia:

  1. Eliminação: Eliminar o processo ou a causa da condição perigosa.

Em alguns veículos como o Hyundai Veloster, a ausência da porta traseira esquerda elimina a chance de atropelamento no desembarque do passageiro.

  1. Substituição: Substituir por um processo alternativo

Por exemplo podemos evitar o contato da pele com o óleo de corte se adotarmos o processo de produção “à seco” com a aplicação de técnicas de forja, fundição em moldes etc., ao invés da usinagem tradicional.

Substituição dos materiais utilizados: Por exemplo a troca do gás freon (diclorodifluorometano – nocivo à camada de ozônio) pelo gás propano como propelente das latas de aerossol. Infelizmente por ser inflamável, o propano traz outro tipo de risco na sua utilização, no entanto de controle mais factível que o do gás freon.

  1. Sinalização, alertas e controles administrativos

A sinalização consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de perigo existentes. Os procedimentos e os símbolos usados na sinalização deverão ser documentados e de conhecimento de todos.

Os materiais de sinalização compõe-se basicamente de cones, grades, placas, bandeirolas, fitas, etc.

  1. Instalação de dispositivos e controles de engenharia: por exemplo, os sistemas de exaustão e ventilação, o redesenho de máquinas e equipamentos, enclausuramento de máquinas etc.
  2. Redesenho da tarefa ou do trabalho, mudanças na organização do trabalho e práticas alternativas de trabalho: Como exemplo citamos: o enriquecimento do conteúdo das tarefas, nos trabalhos monótonos e repetitivos, e a mecanização de tarefas de modo a tornar o trabalho físico mais leve e confortável.
  3. Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

  • Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
  • Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
  • Para atender a situações de emergência

As medidas de proteção individual, aplicáveis a trabalhadores, apesar de necessárias, geralmente são menos efetivas; pois, potencialmente reduzem o dano que pode resultar da exposição a um fator de risco, mas não removem a causa ou fonte do problema.

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