Um dos mais conhecidos postulados da área de qualidade atribuído à Peter Drucker diz que “O que não se pode medir, não se pode melhorar”.

Isso é verdade para a Gestão da Qualidade e também para a Segurança. Mas como podemos medir as ações de controle e mitigação de riscos?

A resposta são os indicadores de segurança, que são instrumentos que nos permitem avaliar o desempenho do sistema de gestão no momento atual e a sua evolução ao longo do tempo.

Podemos classificar os indicadores de segurança em dois grupos: Indicadores Reativos e Indicadores Proativos.

Indicadores reativos são aqueles que somente são capazes de medir os resultados ou impactos, após a ocorrência dos eventos danosos.

Exemplos de Indicadores Reativos:

TAXA DE FREQUÊNCIA –  É o número de acidentados por milhão de horas de exposição ao risco, em determinado período. Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte fórmula:

F = (N x 1.000.000) / H

Onde: F = Taxa de Frequência de acidentes; N= Número de acidentados; H= Horas-Homem de exposição ao risco.

TAXA DE GRAVIDADE – É o número que exprime a quantidade de dias computados nos acidentes com afastamentos por milhão de horas-homem de exposição ao risco. Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte fórmula:

G = (T x 1.000.000) / H

Onde: G = Taxa de Gravidade de acidentes; T= Tempo computado; H= Horas-Homem de exposição ao risco.

Tempo Computado: É a soma de tempo de afastamento, contado em dias perdidos.

Hora-Homem de exposição ao risco: É o somatório de tempo durante o qual cada empregado fica a disposição do empregador.

ÍNDICE DE ACIDENTADOS – É o número que exprime a combinação da taxa de frequência com a taxa de gravidade, usado para classificar o resultado da atividade de segurança.

IA= (F + G) / 100

Sendo: F= taxa de frequência G= taxa de Gravidade

 

O acompanhamento periódico e permanente do comportamento e evolução dos índices reativos permite à organização, manter, rever ou complementar seu plano de gestão de segurança do trabalho.

No nosso próximo artigo iremos falar sobre os indicadores de segurança proativos.

Até lá.

Decio Wertzner

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